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segunda-feira, 2 de março de 2009

Mafalda Veiga - No Rasto do Sol



Duas luas no céu e duas canções
Dois olhares que se cruzam a procurar
Um sol um luar
E todos os lugares onde a luz se pode abraçar

Doze luas em ti e sete marés
Sete barcos navegam a procurar
Um porto uma praia
Talvez no fim do mar onde alguém nos venha esperar

Vem comigo no rasto de sol
Eu vou contigo
Vem comigo do outro lado das muralhas
Eu vou contigo

Duas luas no céu na palma da mão
Dois olhares que se entregam até ao fim
Do corpo e da alma
Em todos os lugares onde o mundo me fala de ti

À tua volta há luz de sete luares
Sete barcos navegam para encontrar
Um fogo um calor
Talvez no fim de tudo haja força pra recomeçar
Vem comigo no rasto de sol
Eu vou contigo
Vem comigo do outro lado das muralhas
Eu vou contigo

Duas luas no céu e duas canções
Dois olhares que se cruzam a procurar
Um sol um luar
E todos os lugares onde a luz se pode abraçar

Vem comigo no rasto de sol
Eu vou contigo
Vem comigo do outro lado das muralhas
Eu vou contigo

Mafalda Veiga - Um pouco de Céu



Só hoje senti
que o rumo a seguir
levava pra longe
senti que este chao
ja nao tinha espaco
pra tudo o que foge
nao sei o motivo pra ir
só sei que nao posso ficar
nao sei o que vem a seguir
mas quero procurar

e hoje deixei
de tentar erguer
os planos de sempre
aqueles que sao
pra outro amanha
que ha-de ser diferente
nao quero levar o que dei
talvez nem sequer o que é meu
é que hoje parece bastar
um pouco de céu
um pouco de céu

só hoje esperei
jasemdesespero
que a noite caisse
nenhuma palavra
foi hoje diferente
do que ja se disse
e ha qualquer coisa a nascer
bem dentro no fundo de mim
e ha uma forca a vencer
qualquer outro fim

nao quero levar o que dei
talvez nem sequer o que é meu
é que hoje parece bastar
um pouco de céu
um pouco de céu

Mafalda Veiga - Restolho



Geme o restolho, triste e solitário
a embalar a noite escura e fria
e a perder-se no olhar da ventania
que canta ao tom do velho campanário

Geme o restolho, preso de saudade
esquecido, enlouquecido, dominado
escondido entre as sombras do montado
sem forças e sem cor e sem vontade

Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda

Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver

e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
prá receber daquilo que aumenta o coração

Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda

Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver

e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
prá receber daquilo que aumenta o coração
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