domingo, 1 de março de 2009
Phil Collins - Another Day in Paradise
She calls out to the man on the street
"Sir, can you help me?
It's cold and I've nowhere to sleep,
Is there somewhere you can tell me?"
He walks on, doesn't look back
He pretends he can't hear her
Starts to whistle as he crosses the street
Seems embarrassed to be there
Oh
Think twice
'Cause it's another day for you and me in paradise
Oh
Think twice
'Cause it's another day for you
You and me in paradise
(Do think about it)
She calls out to the man on the street
He can see she's been crying
She's got blisters on the soles of her feet
She can't walk but she's trying
Oh
Think twice
'Cause it's another day for you and me in paradise
Oh
Think twice
It's just another day for you
You and me in paradise
Just think about it
Oh lord!
Is there nothing more anybody can do?
Oh-oh whoa lord!
There must be something you can say
You can tell from the lines on her face
You can see that she's been there
Probably been moved on from every place
Cause she didn't fit in there
Oh
Think twice
'Cause it's another day for you and me in paradise
Oh
Think twice
It's just another day for you
You and me in paradise (Another day in paradise, ooh)
Just think about it
Hmm-mmm
Think about it
It's just another day
For you and me
In paradise
It's just another day
For you and me
In paradise
(Para, paradise)
(Paradise) Another day
For you and me (Ooh-ooh)
(Just think about it) In paradise
(Paradise) It's just another day
For you and me
(Just think about it) In paradise
(Para, paradise)
(Ooh-ooh, in paradise) It's just another day
For you and me
(Hmm-mmm, paradise)
Rui Veloso - Sei de Uma Camponesa
Sei de uma camponesa
Sem campo sem quintal
Que canta debruada
Ao sol da seara
O trigo na cara
De suor to debulhada
Sei de uma camponesa
Que dana noite na eira
Perfumada de avenca e feno
Enfeitada de tomilho
E canta com a expresso
De quem vai ter um filho
Mesmo pelo corao
Sei de uma camponesa
Que nunca enche esta cidade
Nunca se senta minha mesa
Nunca me leva sua herdade
Para ouvir um trocadilho
Para tornar realidade
Um sonho que perfilho
Rui Veloso - Não Me Mintas
Eu queria unir as pedras desavindas
escoras do meu mundo movediço
aquelas duas pedras perfeitas e lindas
das quais eu nasci forte e inteiriço
Eu queria ter amarra nesse cais
para quando o mar ameaça a minha proa
e queria vencer todos os vendavais
que se erguem quando o diabo se assoa
(refrão)
tu querias perceber os pássaros
Voar como o jardel sobre os centrais
Saber por que dão seda os casulos
Mas isso já eram sonhos a mais
Conta-me os teus truques e fintas
Será que os Nikes fazem voar
Diz-me o que sabes não me mintas
ao menos em ti posso confiar
Agora diz-me agora o que aprendeste
De tanto saltar muros e fronteiras
Olha p'ra mim vê como cresceste
Com a força bruta das trepadeiras
Põe aqui a mão e sente o deserto
Tão cheio de culpas que não são minhas
E ainda que nada à volta bata certo
eu juro ganhar o jogo sem espinhas
(refrão)
Rui Veloso - Loucos de Lisboa
Parava no café quando eu lá estava
Na voz tinha o talento dos pedintes
Entre um cigarro e outro lá cravava a bica
Ao melhor dos seus ouvintes
As mãos e o olhar da mesma cor
Cinzenta como a roupa que trazia
Num gesto que podia ser de amor sorria
E ao partir agradecia
[Refrão]
São os loucos de Lisboa
Que nos fazem duvidar
Que a Terra gira ao contrário
E os rios nascem no mar
Um dia numa sala do quarteto
Passou um filme lá do hospital
Onde o esquecido filmado no gueto entrava
Como artista principal
Compramos a entrada p'ra sessão
Pra ver tal personagem no écrã
O rosto maltratado era a razão de ele
Não aparecer pela manhã
[refrão]
Mudamos muita vez de calendário
Como o café mudou de freguesia
Deixamos de tributo a quem lá
Pára um louco
A fazer-lhe companhia
E sempre a mesma voz o mesmo olhar
De quem não mede os dias que vagueiam
Sentado la continua a cravar beijinhos
Às meninas que passeiam.
[refrão]
António Variações - Sempre Ausente
diz-me que solidão é essa
que te põe a falar sozinho
diz-me que conversa
estás a ter contigo
diz-me que desprezo é esse
que não olhas p'ra quem quer que seja
ou pensas que não existe
ninguém que te veja
que viagem é essa
que te diriges em todos os sentidos
andas em busca dos sonhos perdidos
lá vai o maluco
lá vai o demente
lá vai ele a passar
assim te chama toda essa gente
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
diz-me que loucura é essa
que te veste de fantasia
diz-me que te liberta
de vida vazia
diz-me que distância é essa
que levas no teu olhar
que ânsia e que pressa
que queres alcançar
que viagem é essa
que te diriges em todos os sentidos
andas em busca dos sonhos perdidos
lá vai o maluco
lá vai o demente
lá vai ele a passar
assim te chama toda essa gente
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
mas eu estou sempre ausente e não me conseguem alcançar
não me conseguem alcançar
não me conseguem alcançar
não me conseguem alcançar
António Variações - Estou Além
Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar
Vou continuar a procurar
A minha forma
O meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Estou bem aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
António Variações - Canção do Engate
Tu estas livre e eu estou livre
E ha uma noite para passar
Porque nao vamos unidos
Porque nao vamos ficar
Na aventura dos sentidos
Tu estas só e eu mais só estou
Tu que tens o meu olhar
Tens a minha mao aberta
À espera de se fechar
Nessa tua mao deserta
Vem que o amor
Nao é o tempo
Nem é o tempo
Que o faz
Vem que o amor
É o momento
Em que eu me dou
Em que te das
Tu que buscas companhia
E eu que busco quem quiser
Ser o fim desta energia
Ser um corpo de prazer
Ser o fim de mais um dia
Tu continuas à espera
Do melhor que ja nao vem
E a esperanca foi encontrada
Antes de ti por alguém
E eu sou melhor que nada
Refrao (3x)
António Variações - É P'ra Amanhã
É p'ra amanhã
Bem podias fazer hoje
Porque amanha sei que voltas a adiar
E tu bem sabes como o tempo foge
Mas nada fazes para o agarrar
Foi mais um dia e tu nada fizeste
Um dia a mais tu pensas que nao faz mal
Vem outro dia e tudo se repete
E vais deixando ficar tudo igual
É p'ra amanhã
Bem podias viver hoje
Porque amanha quem sabe se vais ca estar
Ai tu bem sabes como a vida foge
Mesmo que penses que esta p'ra durar
Foi mais um dia e tu nada viveste
Deixas passar os dias sempre iguais
Quando pensares no tempo que perdeste
Entao tu queres mas é tarde demais
É p'ra amanhã
Deixa la nao facas hoje
Porque amanha tudo se ha-de arranjar
Ai tu bem sabes que o trabalho foge
Mesmo de quem diz que quer trabalhar
Eu sei que tu andas a procurar
Esse lugar que acerte bem contigo
Do que aparece nao consegues gostar
E do que gostas ja esta preenchido
António Variações - O corpo e que paga
Quando a cabeça…
Quando a cabeça não tem juizo
Quando te esforças mais do que é preciso
O corpo é que paga
O corpo é que paga
Deixa´ó pagar deixa´ó pagar
Se tu estás a gostar
Quando a cabeça não se liberta
Das frustaçoes inibiçoes toda essa força
Que te aperta o corpo é que sofre
As privaçoes mutilaçoes (lap tap tere ...)
Quando a cabeça está convencida
De que ela é a oitava maravilha
O corpo é que sofre
O corpo é que sofre
Deixa´ó sofrer deixa´ó sofre
Se isso te dá prazer
Quando a cabeça está nessa confusão
Já sem saber que hás-de fazer, e já és tudo o que te vem à mão
O corpo é que fica
Fica a cair sem resistir (lap tap tere ...)
Quando a cabeça rola pro abismo
Tu não controlas esse nervosismo
A unha é que paga
A unha é que paga
Não paras de roer
Nem que esteja a doer
Quando a cabeça não tem juizo
E tu não sabes mais do que é preciso
O corpo é que paga
O corpo é que paga
Deixa´ó pagar deixa´ó pagar
Se tu estás a gostar
Deixa´ó sofrer deixa´ó sofrer
Se isso te dá prazer
Deixa´ó cantar deixa´ó cantar
Se tu estás a gostar
Deixa´ó beijar deixa´ó beijar
Se tu estás a gostar
Deixa´ó gritar deixa´ó gritar
Se tu estás a libertar
Xutos e Pontapes - Ai Se Ele Cai
Todos os dias te vejo
Todas as noites te quero
E eu vou procurando
Um sinal em ti que me faca rir
Eu espero e nunca mais vem
Vou tirando fotocópias
E vou pensando em ti
Vou adivinhando todos os desejos e todos os beijos
Que temos para trocar
De tanto querer,
De tanto gostar,
De tanto te amar
Eu nao te quero perder
Ai se ele cai
Vai-se partir
Meu coracao
Vai-se partir
Todos os dias te tenho
Todas as noites te abraco
Vou aproveitando tudo o que tu tens
Tudo o que me das
Nem consigo acreditar
Meu amor
Se isto é só um sonho bom
Eu nao quero acordar
De tanto querer,
De tanto gostar,
De tanto te amar
Eu nao te quero perder
Ai se ele cai
Vai-se partir
Meu coracao
Vai-se partir
Ai se ele cai
Vai-se partir
Meu coracao
Vai-se partir
Ai se ele cai
(e de tanto querer)
Vai-se partir
(e de tanto gostar)
Meu coracao
(e de tanto te amar)
Vai-se partir
(nao te quero perder)
Ai se ele cai
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