segunda-feira, 2 de março de 2009
Celtic Woman - The Blessing
In the morning when you rise
I bless the sun, I bless the skies
I bless your lips, I bless your eyes
My blessing goes with you
In the nighttime when you sleep
Oh I bless you while a watch I keep
As you lie in slumber deep
My blessing goes with you
This is my prayer for you
There for you, ever true
Each, every day for you
In everything you do
And when you come to me
And hold me close to you
I bless you
And you bless me, too
When your weary heart is tired
If the world would leave you uninspired
When nothing more of love's desired
My blessing goes with you
When the storms of life are strong
When you're wounded, when you don't belong
When you no longer hear my song
My blessing goes with you
This is my prayer for you
There for you, ever true
Each, every day for you
In everything you do
And when you come to me
And hold me close to you
I bless you
And you bless me, too
I bless you
And you bless me, too
Rui Veloso - Jura
Jura que no vais ter uma aventura
Dessas que acontecem numa altura
E depois se desvanecem
Sem lembrana boa ou m
E por isso mesmo se esquecem
Jura que se tiveres uma aventura
Vais contar uma mentira
Com cuidado e com ternura
Vais fazer uma pintura
Com uma tinta qualquer
Que o cime queimadura
Que faz o corao sofrer
Jura que no vais ter uma aventura
Porque eu hei-de estar sempre altura
De saber
Que a solido dura
E o amor uma fervura
Que a saudade no segura
E a razo no serena
Mas jura que se tiver de ser
Ao menos que valha a pena
José Cid - Amar como Jesus Amou
Um dia uma criança me chamou
Olhou-me nos meus olhos a sorrir
Caneta e papel na sua mão
Tarefa escolar para cumprir
E perguntou no meio de um sorriso
O que é preciso para ser feliz?
Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz
Ouvindo atentamente, ela me olhou
E disse que era lindo o que eu falei.
Pediu que eu repetisse, por favor,
Que não dissesse tudo de uma vez.
E perguntou no meio de um sorriso
O que é preciso para ser feliz ?
Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz
Depois que eu acabei de repetir
Seus olhos não saíram do papel
Toquei na sua cara e a sorrir
Pedi que ao transmitir fosse fiel
E ela deu-me um beijo demorado
E ao meu lado foi cantando assim
Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz
UHF - Rua do Carmo
Rua do Carmo, rua do Carmo
Mulheres bonitas, subindo o Chiado
Mulheres alheias, presas ás montras,
Alguns aleijados em hora de ponta
Refrão
Olha como é, a Rua do Carmo
Olha como é, a Rua do Carmo
Jurás com a saia, do Bairro Alto
Putos estendidos, travando o passo
Onde o comércio, cativa turistas
Quem come com os olhos, ja enche a barriga
Refrão (4x)
Soprando a vida, passa estudantes
Gingando as ancas, lábios ardentes
Subindo com pressa, abrindo passagem
Chocamos de frente, seguimos viagem
Refrão (4x)
Yeh, yeh, yeh
Ioah
Mafalda Veiga - No Rasto do Sol
Duas luas no céu e duas canções
Dois olhares que se cruzam a procurar
Um sol um luar
E todos os lugares onde a luz se pode abraçar
Doze luas em ti e sete marés
Sete barcos navegam a procurar
Um porto uma praia
Talvez no fim do mar onde alguém nos venha esperar
Vem comigo no rasto de sol
Eu vou contigo
Vem comigo do outro lado das muralhas
Eu vou contigo
Duas luas no céu na palma da mão
Dois olhares que se entregam até ao fim
Do corpo e da alma
Em todos os lugares onde o mundo me fala de ti
À tua volta há luz de sete luares
Sete barcos navegam para encontrar
Um fogo um calor
Talvez no fim de tudo haja força pra recomeçar
Vem comigo no rasto de sol
Eu vou contigo
Vem comigo do outro lado das muralhas
Eu vou contigo
Duas luas no céu e duas canções
Dois olhares que se cruzam a procurar
Um sol um luar
E todos os lugares onde a luz se pode abraçar
Vem comigo no rasto de sol
Eu vou contigo
Vem comigo do outro lado das muralhas
Eu vou contigo
Mafalda Veiga - Um pouco de Céu
Só hoje senti
que o rumo a seguir
levava pra longe
senti que este chao
ja nao tinha espaco
pra tudo o que foge
nao sei o motivo pra ir
só sei que nao posso ficar
nao sei o que vem a seguir
mas quero procurar
e hoje deixei
de tentar erguer
os planos de sempre
aqueles que sao
pra outro amanha
que ha-de ser diferente
nao quero levar o que dei
talvez nem sequer o que é meu
é que hoje parece bastar
um pouco de céu
um pouco de céu
só hoje esperei
jasemdesespero
que a noite caisse
nenhuma palavra
foi hoje diferente
do que ja se disse
e ha qualquer coisa a nascer
bem dentro no fundo de mim
e ha uma forca a vencer
qualquer outro fim
nao quero levar o que dei
talvez nem sequer o que é meu
é que hoje parece bastar
um pouco de céu
um pouco de céu
Mafalda Veiga - Restolho
Geme o restolho, triste e solitário
a embalar a noite escura e fria
e a perder-se no olhar da ventania
que canta ao tom do velho campanário
Geme o restolho, preso de saudade
esquecido, enlouquecido, dominado
escondido entre as sombras do montado
sem forças e sem cor e sem vontade
Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda
Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
prá receber daquilo que aumenta o coração
Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda
Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
prá receber daquilo que aumenta o coração
Luis Represas - Enquanto
Enquanto mortos e vivos
Enquanto
Enquanto vivos ou mortos
Nós somos
Os vivos que querem viver
Por enquanto
Temos os mortos que não tiveram tanto
Enquanto vivos
E vivos assim
Sentimos vozes
Por ti e por mim
Que a noite e o dia
Não cabem no sermos
De sermos o mesmo
De todos os dias
Enquanto caem palavras
Do cimo de torres
Gemidos do fundo de heróis
Vão calando a noite
Crianças de uniforme grande
Limparam o mundo de risos
Deixando espalhados nos cantos
Bocados de paz
Enquanto todos os dias
Nos vendem
O sofrimento de longe
Tão perto
Vão consumindo o azul
E as cores da terra
Sabendo nós que a paz
Não é só o contrário da guerra
Enquanto vivos
E enquanto formos
Grita a vontade
De deixarmos vivos
Os cheiros e as imagens
Que sentimos
E não só lemѢranças
Deixadas em arquivo
Enquanto morrem as arvores
O verde
Torna-se terra de corpos
De guerras.
Queremos tambores e guitarras
Voando nas ruas
Com a alegria da vida
Que não devia ter fim
Luis Represas - Ausencia e Tu
A noite já não cai como caía dantes
E a lua não se expõe com tanto avontade
As ruas brilham menos por não ter brilhantes
Que alguém roubou do guarda jóias da cidade
Cansadas estão as penas dos nossos poetas
Que correm nos papeis em busca dos amantes
P´ra lhes dar um motivo p´ra guiar as setas
Que os cupidos que restam lançam delirantes
Só tu me dás motivos p´ra manter acesa
A luz que brilha junto da minha janela
Alguma coisa quente e flores sobre a mesa
Algum amor que se consome numa vela
Já tudo em volta parece estar deserto
Contudo um cheiro intenso me revolve o fundo
Da alma só me resta um desejo certo
De me saber sozinho contigo no mundo
Se o sol tiver a força que duvido ter
De matar as dúvidas que a noite tem
Certamente um olhar se trocará com outro
Adivinhando um beijo que decerto vem
Zeca Afonso - No Comboio Descendente
No comboio descendente
Vinha tudo à gargalhada.
Uns por verem rir os outros
E outros sem ser por nada
No comboio descendente
De Queluz à Cruz Quebrada...
No comboio descendente
Vinham todos à janela
Uns calados para os outros
E outros a dar-lhes trela
No comboio descendente
De Cruz Quebrada a Palmela...
No comboio descendente
Mas que grande reinação!
Uns dormnindo, outros com sono,
E outros nem sim nem não
No comboio descendente
De Palmela a Portimão
Zeca Afonso - Maio Maduro Maio
Maio maduro Maio, quem te pintou
Quem te quebrou o encanto, nunca te amou
Raiava o sol j? no Sul, Ti ri tu ri tu ri tu ru Ti ri tu ru tu ru
E uma falua vinha l? de Istambul
Sempre depois da sesta chamando as flores
Era o dia da festa Maio de amores
Era o dia de cantar, Ti ri tu ri tu ri tu ru Ti ri tu ru tu ru
E uma falua andava ao longe a varar
Maio com meu amigo quem dera j?
Sempre no m?s do trigo se cantar?
Qu’importa a f?ria do mar, Ti ri tu ri tu ri tu ru Ti ri tu ru tu ru
Que a voz n?o te esmore?a vamos lutar
Numa rua comprida El-rei pastor
Vende o soro da vida que mata a dor
Anda ver, Maio nasceu, Ti ri tu ri tu ri tu ru Ti ri tu ru tu ru
Que a voz n?o te esmore?a a turba rompeu
Zeca Afonso - Traz Outro Amigo Também
Amigo
Maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem
Por essa estrada amigo vem
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também
Em terras
Em todas as fronteiras
Seja bem vindo quem vier por bem
Se alguém houver que não queira
Trá-lo contigo também
Aqueles
Aqueles que ficaram
(Em toda a parte todo o mundo tem)
Em sonhos me visitaram
Traz outro amigo também
Zeca Afonso - Vejam Bem
Vejam bem
que não há só gaivotas em terra
quando um homem se põe a pensar
quando um homem se põe a pensar
Quem lá vem
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar
E se houver
uma praça de gente madura
e uma estátua
e uma estátua de de febre a arder
Anda alguém
pela noite de breu à procura
e não há quem lhe queira valer
e não há quem lhe queira valer
Vejam bem
daquele homem a fraca figura
desbravando os caminhos do pão
desbravando os caminhos do pão
E se houver
uma praça de gente madura
ninguém vem levantá-lo do chão
ninguém vem levantá-lo do chão
Vejam bem
que não há só gaivotas em terra
quando um homem
quando um homem se põe a pensar
Quem lá vem
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar
(...)
Zeca Afonso - O Que Faz Falta
Quando a corja topa da janela
O que faz falta
Quando o po que comes sabe a merda
O que faz falta
O que faz falta avisar a malta
O que faz falta
O que faz falta avisar a malta
O que faz falta
Quando nunca a noite foi dormida
O que faz falta
Quando a raiva nunca foi vencida
O que faz falta
O que faz falta animar a malta
O que faz falta
O que faz falta acordar a malta
O que faz falta
Quando nunca a infncia teve infncia
O que faz falta
Quando sabes que vai haver dana
O que faz falta
O que faz falta animar a malta
O que faz falta
O que faz falta empurrar a malta
O que faz falta
Quando um co te morde a canela
O que faz falta
Quando a esquina ha sempre uma cabea
O que faz falta
O que faz falta animar a malta
O que faz falta
O que faz falta empurrar a malta
O que faz falta
Quando um homem dorme na valeta
O que faz falta
Quando dizem que isto tudo treta
O que faz falta
O que faz falta agitar a malta
O que faz falta
O que faz falta libertar a malta
O que faz falta
Se o patro no vai com duas loas
O que faz falta
Se o fascista conspira na sombra
O que faz falta
O que faz falta avisar a malta
O que faz falta
O que faz falta dar poder a malta
O que faz falta
Zeca Afonso - Vampiros
No céu cinzento Sob o astro mudo
Batendo as asas Pela noite ca lada
Vêm em bandos Com pés ve ludo
Chupar o sangue Fresco da ma nada
Se alguém se engana Com seu ar sisudo
E lhes franqueia As portas à che gada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada [Bis]
A toda a parte Chegam os vampiros
Poisam nos prédios Poisam nas calçadas
Trazem no ventre Despojos antigos
Mas nada os prende Às vidas acabadas
São os mordomos Do universo todo
Senhores à força Mandadores sem lei
Enchem as tulhas Bebem vinho novo
Dançam a ronda No pinhal do rei
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada
No chão do medo Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos Na noite abafada
Jazem nos fossos Vítimas dum credo
E não se esgota O sangue da manada
Se alguém se engana Com seu ar sisudo
E lhe franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada
Zeca Afonso - Maria Faia
Eu não sei como te chamas
Oh Maria Faia!
Nem que nome te hei-de eu pôr
Oh Maria Faia, oh Faia Maria!
Cravo não, que tu és rosa
Oh Maria Faia!
Rosa não, que tu és flor
Oh Maria Faia, oh Faia Maria!
Não te quero chamar cravo
Que te estou a engrandecer,
Chamo-te antes espelho
Onde espero de me ver.
O meu abalou
Deu-me uma linda despedida,
Abarcou-me a mão direita
Adeus oh prenda querida.
Zeca Afonso- A formiga no Carreiro
A formiga no carreiro
Vinha em sentido cantrário
Caiu ao Tejo
Ao pé dum septuagenário
Larpou trepou às tábuas
Que flutuavam nas àguas
E de cima duma delas
Virou-se prò formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro
A formiga no carreiro
Vinha em sentido diferente
Caiu à rua
No meio de toda a gente
Buliu buliu abriu as gâmbias
Para trepar às varandas
E de cima duma delas
Virou-se prò formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro
A formiga no carreiro
Andava a roda da vida
Caiu em cima
Duma espinhela caída
Furou furou à brava
Numa cova que ali estava
E de cima duma delas
Virou-se prò formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro
José Afonso - Balada do Outono
Aguas
E pedras do rio
Meu sono vazio
Nao vao
Acordar
Aguas
Das fontes
calai
O ribeiras chorai
Que eu nao volto
A cantar
Rios que vao dar ao mar
Deixem meus olhos secar
Aguas
Das fontes calai
O ribeiras chorai
Que eu nao volto
A cantar
Aguas
Do rio correndo
Poentes morrendo
P'ras bandas do mar
Aguas
Das fontes calai
O ribeiras chorai
Que eu nao volto
A cantar
Rios que vao dar ao mar
Deixem meus olhos secar
Aguas
Das fontes calai
O ribeiras chorai
Que eu nao volto
A cantar
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